quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Definição do Conceito de Just in Time



   “Just in time é um sistema que tem por objetivo produzir a quantidade demandada a uma qualidade perfeita, sem excesso e de forma rápida, transportando o produto para o lugar certo no tempo desejado” (Hall, R. W. 1983).
   O Just in time está relacionado com a produção por demanda e tem a premissa de alocar a matéria-prima na quantidade e no tempo necessário. Ele tem por objetivo reduzir ou eliminar, todo o estoque e desperdícios nos diferentes estágios do processo, eliminando os custos derivados.
   Podemos dizer que o Just in times apresenta vantagens, desvantagens e pré-requisitos para que ele possa funcionar de forma adequada na empresa. Como vantagens, podemos citar:
  • Agilidade e redução de custos em toda a cadeia produtiva;
  • Rápida conversão dos materiais;
  • Redução do trabalho em processo;
  • Rápida resposta aos problemas;
  • Melhor qualidade e;
  • Menos desperdícios e retrabalho.

    A desvantagem é que o Just in time não pode ser aplicado em produtos com demanda pouco previsível e com grandes oscilações. Além disso, ele funciona com maior eficiência com pequenos números de fornecedores sendo necessário que os mesmos tenham estabilidade no fornecimento de materiais.
    Existe uma diferença entre o Just in time e o Kanban, sendo este último uma ferramenta de trabalho utilizada para o controle de produção. São utilizados cartões que controlam o estoque e a produção de forma visual. Já o Just in time é mais uma forma de gestão, onde temos conceitos de administração de produção, gestão de materiais, projetos qualidade, recursos humanos e a administração do trabalho.
   Para a instalação do Just in time é necessário que a empresa realize algumas ações, tais como:
  • Comprometimento da alta administração;
  • Treinamento de funcionários;
  • Investimento de capital para a melhoria do processo;
  • Facilidade de comunicação entre as áreas;
  • Domínio dos processos pertinentes e;
  • Garantia da eficiência no controle de qualidade.


Referência Bibliográfica
Postado por: Laura Campos


Produção Empurrada e Puxada

Produção Empurrada
   Sistema onde a primeira operação do processo produtivo recebe uma ordem de produção e executa sua operação produzindo um lote padrão de produtos que são "empurrados" para a operação seguinte do processo. Não existe uma ligação direta entre o que é produzido e a real demanda do cliente. A produção é baseada em uma estimativa, uma tentativa de adivinhar o que o cliente vai pedir ou precisar.

Produção Puxada
   Sistema onde a última operação do processo visualiza a quantidade de produtos realmente faturados do estoque para o cliente, e produz para repor este consumo do estoque "puxando" a quantidade de peças do estoque da operação anterior. Existe uma ligação direta entre o consumo real do cliente e a quantidade produzida. O processo produtivo neste tipo de sistema somente inicia-se ao receber o pedido do cliente, portanto é menos sensível a flutuação da demanda, sendo o consumo de material preciso e o giro de inventário é grande.

Referência Bibliográfica
Postado por: Laura Campos

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vídeo Aula - Planejamento e Controle da Produção:


Conceitos Básicos
Fonte:   https://www.youtube.com/watch?v=Uu9jMOnbIeI

Gestão de Estoques
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=UNiaEkuDM7I

Planejando a Produção

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=gg5oJ2l_MUc&feature=relmfu

Postado por Nathan




Planejamento e Controle da Produção, software e ferramentas



Hoje, com o mercado cada vez mais competitivo, o total planejamento e controle do processo produtivo são fundamentais para as empresas se diferenciarem de seus concorrentes. Na indústria, o planejamento de controle de produção tem por objetivos a redução de custos e o aumento da eficiência, sendo assim, é importante estarmos atentos ao gerenciamento do estoque, planejamento de compras e na previsão dos prazos da produção.
Podemos citar duas ferramentas importantes, utilizadas pelos profissionais do Planejamento, Programação e Controle da Produção (PCP). A primeira seria o MRP, ou planejamento das necessidades de materiais, que é um sistema para manter os estoques e insumos em níveis ideais para que a linha produtiva não pare por falta de materiais. Este software calcula a necessidade futura de componentes a partir do planejamento de produção permitindo ao departamento de compras obter o número ideal de peças e componentes a serem comprados e evitando faltas ou excessos de materiais. Além disso, permite que a empresa disponibilize em diferentes momentos, diversos tipos de materiais de forma a assegurar que os itens sejam entregues no tempo certo, evitando paradas na produção.
A segunda ferramenta utilizada é o PMP, ou plano mestre de produção onde a empresa consegui visualizar de forma detalhada como conduzir o processo, ou seja, permite a empresa visualizar se ela será capaz ou não de cumprir o prazo estipulado de entrega para o cliente. Este leva em consideração os itens que serão produzidos e quando serão produzidos, e consequentemente, faz o cálculo das necessidades finais.
Muitas vezes desenvolver a programação e planejamento da produção pode se revelar uma tarefa complexa. Assim, é necessário a utilização de softwares para facilitar o cruzamento de dados e consequentemente aumentar a eficiência da empresa. Mas é preciso que as empresas conseguam   refletir de forma real nos softwares, o que ocorre no ambiente fabril para não prejudicar o trabalho da equipe do PCP.
Uma forma de se ter uma visão real de tudo que ocorre no chão-de-fábrica é a automação industrial que está presente na maioria das máquinas e equipamentos produtivos atualmente. Estes são automatizados com a utilização de CLPs (Controladores Lógico Programáveis) que são capazes de gerar toda e qualquer informação de operação e processo necessária, proporcionando um ganho de desempenho imenso ao PCP.
Assim, com todos estes dados, o PCP poderá realizar um acompanhamento real da execução do planejamento e corrigir desvios em tempo hábil, trabalhando no planejamento e replanejamento constante de forma a buscar sempre a melhor performance.

Referência Bibliográfica:

Postado por: Laura Campos