quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Por mais qualidade, montadora aposta na produção de miniaturas


Volkswagen realiza treinamento em linha de produção reduzida.
Objetivo é que funcionários tenham visão global de processos produtivos.

Carlos Santos do G1 Vale do Paraíba e Região


Para o diretor da fábrica da Volkswagen em Taubaté, Marcos Ruza, os funcionários ganham em visão global dos processos produtivos e da qualidade dos produtos da marca (Foto: Divulgação/Volkswagen).

Montagem da carroceria, encaixe das portas, colocação de bancos e rodas no eixo. Situações como essas são realizadas dentro de uma sala por funcionários da Volkswagen em uma linha de produção em miniatura. A fabricação de carros 17 vezes menores do que os convencionais, não está relacionada ao lançamento de um novo produto ou algum tipo de ação promocional, mas sim a um treinamento de qualidade em que os participantes se aprimoram e verificam a importância de seu trabalho para o processo produtivo.

Treinamento simula linha de produção reduzida. Carro é 17 vezes menor do que os comuns (Foto: Carlos Santos/G1).

O treinamento, que está inserido no programa Concept Car, consiste basicamente na produção de um Gol em miniatura. O exercício tem duração de 8 horas e os trabalhadores são divididos em grupos para participarem de quatro dinâmicas, que vão desde a montagem com poucos recursos e instruções da miniatura até a uma linha enxuta, sem desperdícios, situação considerada ideal para o processo produtivo.
Em cada dinâmica, os empregados devem realizar toda a montagem do veículo utilizando as 17 peças. Toda a carroceria, com detalhes nas portas, capô, teto e porta-malas deve ser montada utilizando o material fornecido. Os funcionários devem ainda se atentar ao estofado, que deve ter a cor conforme o solicitado pelo cliente. As rodas também são inseridas no carro e o encaixe deve ser minucioso para que o rolamento seja perfeito. O avanço acontece na medida em que o trabalho fica mais organizado e que cada funcionário passa o veículo para o próximo operador com a tarefa executada perfeitamente. A idéia é que os empregados tenham uma visão global dos processos produtivos e da qualidade dos produtos.
De acordo com o diretor da fábrica de Taubaté, Marcos Ruza, os funcionários aprimoram seu olhar clínico com o treinamento. "As dinâmicas são desenvolvidas até chegarmos no nível ideal em que as mesmas pessoas conseguem montar o mesmo produto em uma maior velocidade, com maior qualidade e visualizando e eliminando os desperdícios e movimentos desnecessários", explica.
Para Ruza, o resultado é positivo, independentemente da área em que o funcionário trabalha. "Os desperdícios estão em todas as áreas. Não só nas produtivas, mas também nas administrativas. Quando você passa por um treinamento igual a este, por mais que não conheça o processo produtivo, passa a ter seu olhar clínico aprimorado, passa a enxergar os desperdícios. O grande diferencial é a troca de conhecimento", afirma.


Empregados passam pelo treinamento na unidade de Taubaté da montadora. (Foto: Carlos Santos/G1).

O programa Concept Car é aplicado pela primeira vez na planta da montadora em Taubat. Até o momento, 150 dos 5.000 funcionários da unidade já participaram do treinamento de fabricação de miniaturas que irá abranger todos.
Para o líder de célula Robson Faria, de 43 anos, o treinamento estimula a melhoria. "A gente desperta para não ficar estacionado e para que possamos observar onde podemos melhorar e contribuir para a produção do carro", afirma.
Nas plantas de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e em São José dos Pinhais, no Paraná, os carros usados no treinamento são o Gol e Fox, respectivamente. Os treinamentos com miniatura já são desenvolvidos há alguns anos nestas duas outras plantas. O diferencial agora é o processo das quatro dinâmicas que foram renovadas e dão maior visão global dos objetivos propostos aos empregados.

Fonte:

Novas normas de produção de leite visam melhorar qualidade


Regras estão valendo para regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. 
Pecuaristas têm dificuldade de se adequarem às exigências.

Do Globo Rural

A criadora Elza Silva tem uma propriedade em Viçosa e conta com 21 vacas em lactação. Segundo ela, os remédios e insumos agrícolas são caros e o preço pago pelo litro do leite, R$ 0,85, no mês passado, são entraves para novos investimentos, como a compra de tanque de resfriamento. Agora, ela está ainda mais preocupada.
A instrução normativa do Ministério da Agricultura, que define as exigências mínimas de qualidade do leite, passou por uma atualização, que entrou em vigor no início do ano. Com a atualização, os índices de contagem bacteriana total e de contagem de células somáticas, que podiam chegar a 750 mil unidades por mililitro, passam a ter como limites 600 mil unidades por ml para os produtores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
Para ajudar criadores em dificuldade como Elza, foi criada uma parceria de empresas da iniciativa privada, Sebrae e Universidade Federal de Viçosa. Uma equipe formada por zootecnistas, veterinários, um agrônomo e estudantes, auxilia o pecuarista a ter um leite com índices próximos aos exigidos pela Instrução 62.
Caso não apresente nenhum problema, todo o leite ordenhado é levado para um tanque de expansão com capacidade para até 10 mil litros. Marcus Vinícius é veterinário e explica que as vantagens do armazenamento do leite no tanque é que ele é mantido na mesma condição que sai da vaca, no mesmo padrão de qualidade. A temperatura ideal é que após duas horas de ordenha, o leite chegue a 4ºC, o que impede que as bactérias se multipliquem.
Antônio Araújo e outros 49 produtores têm o acompanhamento do Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira da região de Viçosa. Há seis meses, o criador mudou a forma de tratamento das 150 vacas da raça holandesa, investiu em tanques de resfriamento, higienização das máquinas e passou a limpar as tetas das vacas com produtos à base de cloro e de iodo, antes e depois da ordenha mecanizada. As ações para melhorar a qualidade do produto já dão resultado. “Tivemos uma melhora grande na qualidade do leite e na produtividade. Antes tínhamos perdas em torno de 10% e hoje estamos perdendo 6%, ou seja, ganhamos 4%, o que representa um número expressivo”.
As regiões Nordeste e Norte passam a cumprir as novas exigências a partir de janeiro do ano que vem.

Fonte:

Notícia






Produzir com mais qualidade é estratégia para driblar preços ruins do mercado do leite

Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo
 Foto: Reprodução

O produtor de leite em Mato Grosso deve investir mais em qualidade pra conseguir agregar valor ao produto. Essa é uma das estratégias para driblar os preços ruins e os altos custos de produção registrados em 2012, segundo analisa Rafael Ribeiro, da Scot Consultoria.
Ele afirma que a margem de lucro da atividade já é muito pequena normalmente, por isso, investir recursos em ferramentas que possam dar mais qualidade ao leite é algo imprescindível. Adequar tecnologias que aumentem a produtividade também é necessário para dar mais rentabilidade ao negócio.
De acordo com o consultor, alguns fatores contribuíram significativamente para deixar o leite mais caro ao produtor neste ano. Um deles é a demanda aquém do esperado, mais produção que procura.
Uma das causas é a importação em alta de lácteos, o que pressiona os preços para baixo e tira a competitividade da produção nacional. Outra, é que, além disso, ainda houve um aumento de volume produzido na região Sul do país.
Para completar o cenário, a indústria teve dificuldade em repassar aumentos de preços aos consumidores, especialmente do leite longa vida, e os insumos necessários nas propriedades ficaram mais caros, elevando os custos de produção.
Ribeiro analisa que não se podem esperar grandes mudanças neste mercado em curto prazo. Em médio, estima-se redução dos custos de produção, sobretudo por conta das melhorias nas pastagens causadas pelo período chuvoso.
Em longo prazo, o descarte de vacas leiteiras pode refletir em menor disponibilidade de leite e, consequentemente, um equilíbrio maior entre produção e demanda e também dos preços.
Fonte:


A importância da gestão da qualidade nas organizações



Apenas nas duas últimas décadas do século XX, os princípios da gestão pela qualidade total (GQT), começaram a ser assimilados pela maioria das organizações. Desde então, a qualidade começou a ser tratada como uma ferramenta estratégica e o mercado começou a valorizar o seu uso.
Podemos definir qualidade total como a ação de produzir tudo com qualidade para satisfazer os nossos clientes. Isso representa os processos e procedimentos produtivos, gerando produtos sempre cm a mesma qualidade e aplicando os princípios de economia de escala.
Com a aprovação de legislações de defesa do consumidor e a disseminação de normas internacionais na relação cliente-fornecedor, como a família ISO, a qualidade passou a fazer parte do cotidiano das organizações, independentemente do porte, ramo de atividade e abrangência de atuação pública ou privada.
De acordo com Antônio Tadeu Pagliuso, superintendente geral da Fundação Nacional da Qualidade, a gestão da qualidade deve ser adotada pelas organizações por proporcionar uma visão sistêmica da organização e de seus negócios, além de orientá-las para resultados e está alinhada a conceitos e práticas reconhecidos mundialmente.
Ainda segundo Antônio Tadeu, é necessário que as organizações se posicionem conceitualmente de forma que estas repensem fortemente seu papel, modelo de negócio, gestão de pessoas; entenda que fornecedores, sociedade e meio ambiente são aspectos integrantes de seu próprio negócio e que um dos seus principais ativos intangíveis é a qualidade de relacionamento.
Fonte:


Técnicas Para Solucionar Problemas Que Podem Vir A Ocorrer Em Qualquer Empresa


Para que se possa administrar de maneira eficaz garantindo a qualidade do processo é necessário conhecer algumas técnicas que permitem solucionar os problemas que podem vir a ocorrer em qualquer empresa,são elas:

Brainstorming
Esta técnica propõe que um grupo de pessoas se reúna  afim de gerar ideias acerca de um projeto. Geralmente  é utilizada para resolver problemas simples e que necessita de respostas rápidas.

Benchmarking
Consiste em verificar as melhores práticas das organizações de ramo similares e com isso comparar desempenhos e identificar oportunidades de melhoria para a empresa que o realiza.Esta técnica parte do príncipio que uma boa prática de uma empresa pode ser utilizada por outra sem problemas.

Checklist
Trata-se de uma lista de verificação de problemas ou de atividades que precisam ser avaliadas.Muito utilizada como meio eficiente de controle de processos de empresas de vários ramos.

Método  5W1H
É um micro checklist que ajuda a lembrar dos seis pontos principais de um plano de ação(What,when,Who,Why,Where,How).Se souber responder os 5W e mais o 1H está pronto o plano de ação.

Método Delphi
 É baseado em previsões que são feitas por um grupo de especialistas .Tem sido utilizado nas previsões empresariais para identificar tendências e eventos futuros no campo do planejamento estratégico.Tem como características básicas:o anonimato dos respondentes,interação com feedback controlado e respostas estatísticas do grupo.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

DIAGRAMA DE PARETO OU GRÁFICO DE PARETO



O gráfico de Pareto é um diagrama que apresenta os itens e a classe na ordem dos números de ocorrências, apresentando a soma total acumulada.
Permite-nos visualizar diversos elementos de um problema auxiliando na determinação da sua prioridade.
É representado por barras dispostas em ordem decrescente, com a causa principal vista do lado esquerdo do diagrama, e as causas menores são mostradas em ordem decrescente ao lado direito. Cada barra representa uma causa exibindo a relevante causa com a contribuição de cada uma em relação à total.

É uma das ferramentas mais eficientes para encontrar problemas.
Este diagrama de Pareto descreve as causas que ocorrem na natureza e comportamento humano, podendo assim ser uma poderosa ferramenta para focalizar esforços pessoais em problemas e tem maior potencial de retorno.
J.M. Juran aplicou o método como forma de classificar os problemas da qualidade em “poucos vitais” e "muitos triviais”, e denominou-o de Análise de Pareto.
Demonstrou que a maior parte dos defeitos, falhas, reclamações e seus custos provêm de um número pequeno de causas.
Se essas causas forem identificadas e corrigidas torna-se possível à eliminação de quase todas as perdas. É uma questão de prioridade.
O princípio de Pareto é conhecido pela proporção “80/20”.
“É comum que 80% dos problemas resultem de cerca de apenas 20% das causas potenciais”.
“Dito de outra forma, 20% dos nossos problemas causam 80% das dores de cabeça”.

QUANDO USAR O DIAGRAMA DE PARETO
Para identificar os problemas.
Achar as causas que atuam em um defeito.
Descobrir problemas e causas; problema (erro, falhas, gastos, retrabalhos, etc. ) causas (operador, equipamento, matéria-prima, etc.).
Melhor visualização da ação.
Priorizar a ação.
Confirmar os resultados de melhoria.
Verificar a situação antes e depois do problema, devido às mudanças efetuadas no processo.
Detalhar as causas maiores em partes específicas, eliminando a causa.
Estratificar a ação.
Identificar os itens que são responsáveis por os maiores impactos.
Definir as melhorias de um projeto, tais como: principais fontes de custo e causas que afetam um processo na escolha do projeto, em função de número de não conformidade, e outros.

PRÉ-REQUISITOS PARA A CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA DE PARETO
Coleta de dados
Folha de verificação
A frequência relativa e acumulada na ocorrência de cada item.
Estratificação, separando o problema em proporções ou família.

COMO FAZER OS DIAGRAMAS DE PARETO
Decidir o que vai ser analisado, e o tipo de problema.
Selecionar o método e o período para coletar os dados. Coletar os dados de acordo com sua causa e assunto.
Estabelecer um período de tempo para coletar dados, tais como: horas, dias, semanas, meses, etc.
Reunir os dados dentro de cada categoria
Traçar dois eixos, um vertical e um horizontal de mesmo comprimento.
No eixo vertical da direita, fazer uma escala de 0% a 100%, e na esquerda uma escala de 0% até o valor total.
Listar as categorias em ordem decrescente de frequência da esquerda para a direita. Os itens de menos importância podem ser colocados dentro de uma categoria "outros" que é colocada na última barra à direita do eixo.
Calcular a frequência relativa e a acumulada para cada categoria, sendo que a acumulada será mostrada no eixo vertical e à direita.
É indesejável que o item “outros” tenha percentagem muito alta. Se isso acontecer, é provável que os itens não estejam classificados de forma adequada, sendo preciso rever o método de classificação.
Se um item parece de simples solução, deve ser atacado imediatamente, mesmo que tenha menor importância relativa. Como o gráfico de Pareto objetiva a eficiente solução do problema, exige que ataquemos somente os valores vitais. Se determinado item parece ter importância relativa menor, mas pode ser resolvido por medida corretiva simples, deve servir como exemplo de eficiência na solução de problemas.
Após a identificação do problema com o Gráfico de Pareto por sintomas, é necessário identificar as causas para que o problema possa ser resolvido. Por isso, é importantíssimo fazer um Gráfico de Pareto por causas, caso se queira algum processo.

VANTAGENS
A análise de Pareto permite a visualização dos diversos elementos de um problema, ajudando a classificá-los e priorizá-los (Campos, 1992, p. 199)
Permite a rápida visualização dos 80% mais representativos;
Facilita o direcionamento de esforços;
Pode ser usado indefinidamente, possibilitando a introdução de um processo de melhoria contínua na Organização;
A consciência pelo “Princípio de Pareto” permite ao gerente conseguir ótimos resultados com poucas ações.
DESVANTAGENS
Existe uma tendência em se deixar os “20% triviais” em segundo plano. Isso gera a possibilidade de Qualidade 80% e não 100%;
Não é uma ferramenta de fácil aplicação: Você pode pensar que sabe, mas na hora de fazer pode mudar de opinião.
Nem sempre a causa que provoca não conformidade, mas cujo custo de reparo seja pequeno, será aquela a ser priorizada. É o caso dos trinta rasgos nos assento x uma trinca no avião. É preciso levar em conta o custo em um gráfico específico e por isso, ele não é completo.

Fonte:


Alguns Métodos para Solução de Problemas de Organizações

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU ESPINHA DE PEIXE



É uma representação gráfica que permite a organização das informações possibilitando a identificação das possíveis causas de um determinado problema ou efeito.
Também chamado de diagrama de espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa.
Mostra-nos as causas principais de uma ação, as quais dirigem para as sub- causas, levando ao resultado final.
Esta ferramenta foi desenvolvida em 1943 por Ishikawa na Universidade de Tóquio. Ele usou isto para explicar como vários fatores poderiam ser comuns entre si e estar relacionados.
Embora não identifique, ele próprio, as causas do problema, o diagrama funciona como um “veículo para produzir com o máximo de foco possível, uma lista de todas as causas conhecidas ou presumíveis, que potencialmente contribuem para o efeito observado”.
O diagrama pode não identificar causas, mas nenhuma outra ferramenta organiza tão bem a busca.

QUANDO USAR DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Quando necessitar identificar todas as causas possíveis de um problema.
Obter uma melhor visualização da relação entre a causa e efeito delas decorrentes
Classificar as causas dividindo-as em subcausas, sobre um efeito ou resultado.
Para saber quais as causas que estão provocando este problema.
Identificar com clareza a relação entre os efeitos, e suas prioridades.
Em uma análise dos defeitos: perdas, falhas, desajuste do produto, etc. com o objetivo de identificá-los e melhorá-los.

PRÉ-REQUISITOS PARA CONSTRUIR O DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Sugestões de possíveis causas do problema (Brainstorming) das pessoas envolvidas no processo.
Análise de Pareto, para revelar a causa mais dominante.

VANTAGENS

É uma ferramenta estruturada, que direciona os itens a serem verificados para que se chegue à identificação das causas;
Apesar de existir um esqueleto a ser preenchido, não há restrição às ações dos participantes quanto às propostas a serem apresentadas;
Permite ter uma visão ampla de todas as variáveis que interferem no bom andamento da atividade, ajudando a identificar a não conformidade.

DESVANTAGENS

Limitada a solução de um problema por aplicação;
Não apresenta quadro evolutivo ou comparativo histórico, como é o caso do histograma;
Para cada nova situação, é necessário percorrer todos os passos do processo, utilizando o diagrama.

Fonte:
http://lucianooliveirabrito.blogspot.com.br/2012/05/espinha-de-peixe-diagrama-de-ishikawa.html